O que é criptomoeda? Para que ela serve? Entenda de uma vez.
Nos últimos anos, o termo ganhou popularidade no mundo das finanças. Mas, afinal, o que são e como funcionam as moedas virtuais?
Criado em 23 abr 20 Atualizado em 14 set 22.
por Vitor Leite - Content Writer no Nubank.
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Você provavelmente já ouviu falar sobre bitcoin, aquela moeda virtual que fez algumas pessoas ganharem muito dinheiro – e algumas perderem outro tanto. Talvez você tenha ouvido falar sobre outra moeda digital e ficou se perguntando, afinal, o que é criptomoeda. É tudo a mesma coisa? Qual a diferença? É qual comprar?
Entenda, abaixo, tudo sobre as moedas digitais.
O que é criptomoeda?
Criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, suas informações e os dados de quem transaciona.
Não entendeu nada? Sem problemas, vamos explicar ponto por ponto.
Criptomoedas são moedas digitais porque, diferentemente do real, do dólar e de outras moedas que podem ser tocadas, elas só existem na internet. Ou seja, você sabe que elas são verdadeiras, mas não consegue pegá-las com as mãos – ou guardá-las na carteira, no cofre ou embaixo do colchão.
Descentralizadas porque não existe um órgão ou governo responsável por controlar, intermediar e autorizar emissões de moedas, transferências e outras operações. Quem faz isso são os próprios usuários.
Criadas em uma rede blockchain porque é essa tecnologia que está por trás das criptomoedas. Basicamente, blockchain é um sistema que permite o envio e o recebimento de alguns tipos de informação pela internet. Ela funciona como um grande banco de dados em que pedaços de código carregam informações conectadas, como blocos que formam uma corrente – por isso o nome "corrente de blocos".
E em sistemas de criptografia porque é essa camada de segurança, garantida pela blockchain, que possibilita a emissão e a transação de moedas virtuais de forma mais segura. É dessa tecnologia, inclusive, que vem o nome criptomoeda – moeda criptografada.
Como as criptomoedas são criadas?
Como você viu, as criptomoedas nascem em redes blockchain. E é isso que as diferencia de outros criptoativos, como tokens e NFTs. E como acontece esse "nascimento"? Depende. As principais criptomoedas são mineradas.
A mineração de criptomoedas é o processo responsável por validar os dados na blockchain. Nele, vários mineradores tentam achar a solução de equações complexas com seus computadores ao mesmo tempo, na base da tentativa e erro.
Minerar criptomoeda não é uma tarefa simples. Para fazer isso, é necessário ter um computador com alta capacidade de processamento – muito mais do que os computadores pessoais comuns. Por isso, os mineradores compram máquinas específicas para minerar.
É por meio desse processo que novas transações são validadas e incluídas na blockchain, o banco de dados que registra todas as movimentações dos usuários. Quando os mineradores conseguem acertar os cálculos, eles recebem criptomoedas como pagamento, de forma automática. Isso acontece com o bitcoin e ether (da rede Ethereum). São essas moedas, enfim, que entram no mercado e passam a ser comercializadas.
Vale destacar que existem criptomoedas que não precisam ser mineradas. É o caso do tether, por exemplo, que é emitido pela Tether Limited e pode ser comprado por quem tiver interesse.
Criptomoedas são seguras?
Um dos pilares das criptomoedas é a criptografia:
copiar criptografia de comércio de cópia uma camada de segurança online que dificulta bastante qualquer tipo de fraude.
De forma bem simplificada,
copiar criptografia de comércio é um modo de embaralhar uma informação para que somente quem tem o código (também chamado de "chave") consiga decifrá-la.
O que pode acontecer – e já aconteceu – é das carteiras digitais ou corretoras de bitcoin serem roubadas. Em 2019, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo informou que hackers tinham roubado US$40,7 milhões em bitcoins usando técnicas como phishing e vírus.
A falta de regulamentação das moedas digitais também pode ser um problema – e o próprio Banco Central do Brasil alerta sobre os riscos em seu site. Ataque de hackers, erros de servidor e perda da chave privada do usuário são alguns dos riscos que podem acarretar na perda de todas as criptomoedas – e, consequentemente, de um alto valor financeiro.
Para que servem as criptomoedas?
Assim como toda moeda, como dólar e o real, as criptomoedas servem para comprar serviços e produtos online. Contudo, não é essa a principal função que as criptos ganharam ao longo do tempo. Por causa das tecnologias que muitas delas carregam, elas foram vistas como oportunidade de reserva financeira de longo prazo por muita gente. Veja as principais funções das criptos.
Transferências sem intermediários.
As criptomoedas nascem em redes blockchain, onde é possível fazer transferências sem intermediários, e de qualquer lugar do mundo. Ou seja, você consegue enviar criptos para quem quiser dentro dessa rede, sem precisar de um banco para isso, por exemplo.
Solução de problemas.
Toda criptomoeda relevante precisa oferecer uma tecnologia com potencial de solucionar algum problema ou mexer com algum mercado. Ou seja, quanto maior for o problema, maior será o valor da tecnologia que o resolve. O bitcoin, por exemplo, foi responsável por popularizar o blockchain. Já a rede Ethereum permite até mesmo a criação de novas criptomoedas a partir da sua tecnologia.
Produtos e serviços.
É cada vez mais comum a utilização de criptomoedas para a compra de produtos e serviços, principalmente nos Estados Unidos e Europa, onde já existem mais empresas (em torno de 30 mil) que aceitam esse tipo de ativo como pagamento. No Brasil, cerca de 1 mil estabelecimentos já aceitam as criptos, segundo o Coinmap.
Reserva de valor.
A reserva de valor é aquele dinheiro que você guarda para o longo prazo. Em outras palavras, ela serve para proteger o seu patrimônio e manter o valor desse dinheiro diante de qualquer cenário econômico. Em geral, as pessoas compram ouro e dólar para essa função. Agora, as criptomoedas, principalmente o bitcoin, também estão sendo usadas como reserva de valor.
O assunto, contudo, ainda está sendo discutido. Alguns especialistas dizem que elas ainda não podem ser consideradas seguras e estáveis por conta da alta volatilidade e da falta de regulamentação, que gera insegurança. Já para outros, a volatilidade está bem perto de diminuir por conta do aumento de adeptos (isso traz liquidez e confiança) e projetos de regularização estão em andamento.
Então, criptomoeda é investimento?
Fazer um investimento significa separar uma quantidade de dinheiro e aplicá-la em algum lugar em que esse valor renda ao longo do tempo. Pessoas investem em ações na Bolsa de Valores, títulos do Tesouro Direto, em dólar e em tantos outros ativos.
Com as criptomoedas, acontece a mesma coisa. As pessoas compram esse tipo de ativo digital esperando que o preço suba e, no futuro, elas possam vender por um valor mais caro. Portanto, do ponto de vista de uso, as criptomoedas podem ser consideradas um investimento. Mas é importante lembrar que essa não é a natureza principal delas. Por isso, elas não são ativos como títulos e ações, por exemplo.
É importante reforçar, ainda, que elas têm alto risco e alta volatilidade, visto que os preços variam constantemente e podem mudar de uma hora para outra.
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